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Alopecia Androgenética: entenda o tipo de alopecia mais comum

  • Foto do escritor: Dra. Corina Salas
    Dra. Corina Salas
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura

Atualizado: há 1 dia

A alopecia androgenética também conhecida como calvície, é a alopecia mais frequente, afeta homens e mulheres em diferentes fases da vida. Trata-se de uma condição genética e hormonal caracterizada pela miniaturização progressiva dos folículos pilosos, que leva ao afinamento dos fios e à diminuição de densidade capilar.


Como identificar a alopecia androgenética?

Nos homens, o padrão mais clássico apresenta-se com:

  • Recesso da linha fronto-temporal dos cabelos, mais conhecidas como “entradas”

  • Rarefação capilar na região da coroa (vértex).

  • Em casos avançados, ocorre afinamento dos cabelos em todo o topo do couro cabeludo.

Nas mulheres, o padrão é geralmente mais difuso, com:

  • Afinamento dos fios com alargamento da risca central dos cabelos.

  • Em estágios avançados, o couro cabeludo mais visível no topo do couro cabeludo.

  • Redução de volume do rabo de cavalo ao longo do tempo.


É importante destacar que, embora a condição seja mais comum em homens, a alopecia androgenética ou calvície pode causar grande impacto emocional nas mulheres.


Causas

A alopecia androgenética é causada por uma predisposição genética que torna os folículos pilosos mais sensíveis à ação dos hormônios androgênicos, como a di-hidrotestosterona (DHT), que é um hormônio derivado da testosterona. O DHT se liga ao receptor androgênico do folículo piloso e promove o afinamento.


Diagnóstico clínico

O diagnóstico da alopecia androgenética é clínico e deve ser realizado por um dermatologista especialista em tricologia. Na consulta, são avaliados o histórico familiar, histórico pessoal de saúde, exame clínico e grau de acometimento e também é realizada a tricoscopia digital para avaliar o processo de afinamento dos fios.


Tratamento: quanto antes, melhores os resultados

Existem diferentes tratamentos disponíveis e o plano de tratamento será individualizado no contexto de cada paciente. Alguns tratamentos incluem:

  • Terapia tópica.

  • Anti-androgênicos orais.

  • Aplicações dos medicamentos no couro cabeludo através de mesoterapia, MMP capilar, laser, entre outros.

  • Transplante capilar, quando indicado.


Cada paciente é único, e o sucesso do tratamento depende diretamente do diagnóstico e tratamento correto, assim como da disciplina do paciente. De forma geral, quadros clínicos iniciais possuem uma melhor resposta ao tratamento.

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Botão de contato via WhatsApp da clínica da Dra. Corina Isabel Salas Callo, dermatologista tricologista em São Paulo.
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